sexta-feira, 15 de maio de 2009

Dia de foliar


Caras(o) colegas doidas(o),

quem é que se acuse...

adicionei mais uma louquita ao nosso grupo de veraneio juliano em matos, no brasil em lisboa, gostaram?

Então não comam mais...

Não percebem?

Eu também não...

Não entendem?

Vão para Educação...

Já lá estão?

Então façam e-fólios esquisitos?

Para quê? PARA FICAREM COMO EU...
Muito obrigada pela atenção disponibilizada à minha disposição

Euzinha da Silva de Paula Domingos

Mais uma arripiada do julito, o (i) é propositado, senão não estava em Educação, certo?

Comprimentos e larguras à volta do piscoço e afins, num final de semana de muitos baixos mas, com altos em pico e a pique à mistura...
Quem disse que este blog estava muito certinho é porque não me conhece...Avai...moss deb

terça-feira, 12 de maio de 2009

Globalização

11 Fevereiro 2009 - 22h01
Globalização
Vitorino contra proteccionismo face à crise
O dirigente socialista António Vitorino afirmou esta quarta-feira ao CM que "o proteccionismo é a pior das respostas" para se enfrentar a crise mundial num quadro de globalização. O caminho é a regulação da globalização.
No final da apresentação do livro do presidente do PS, Almeida Santos, 'Que nova Ordem Mundial', o dirigente socialista considerou que vê no G20 'o embrião de uma plataforma de regulação económica global’. Uma opinião defendida por Almeida Santos no seu livro, apresentado na Fundação Mário Soares.
Em seu entender, esta plataforma de regulação não se pode, contudo, restringir à questão financeira. Deve incluir ainda a luta contra a pobreza e as desigualdades sociais.
O G20, recorde-se, reúne os países mais industrializados, a União Europeia, e as economias emergentes.
Cristina Rita in Correio da Manhã

A análise que realizo desta notícia e após leitura de várias notícias e opiniões emitidas por alguns entendidos na matéria, mas opositores à Globalização é que a abertura da economia e à Globalização são processos irreversíveis, que nos atingem no dia-a-dia das formas mais variadas e temos que aprender a conviver com isso, porque existem mudanças positivas para o nosso quotidiano e mudanças que estão tornando a vida de muita gente mais difícil. Um dos efeitos negativos do intercâmbio maior entre os diversos países do mundo, é o desemprego e o fosso enorme que está emergir nas sociedades, entre os ricos e os pobres, enquanto os que a apoiam vêm positivismo em todas as circunstâncias, a nível económico e social.
Neste caso concreto, da notícia, é que realmente já se verificam situações de desigualdade, daí a necessidade de regulação da economia global para combater a crise que se tem manifestado nos últimos tempos e que já não é possível disfarçar.
A Globalização corresponde ao fenómeno de repercussão à escala mundial dos grandes eixos da actividade humana, que são:
Os eixos económico, social, político, científico-tecnológico e cultural.
Analisaremos a notícia em questão no contexto dos dois primeiros:
No eixo económico, a liberalização da economia, em que os estados se retiram praticamente da regulação da economia; a subordinação dos países às agência multilaterais como o Banco Mundial, o Banco Central Europeu o Fundo Monetário Internacional entre outros; os novos direitos de propriedade internacional para investidores estrangeiros e para criadores de inovações científicas e aponta para melhores indicadores económicos praticamente em todo o lado. As consequências são a desterritorialização de capital, dos meios de produção e do trabalho; a concentração de capital em grandes empresas multidimensionais e o aumento do fosso que separa os ricos dos pobres sejam eles entre países ou entre membros de uma sociedade.
No que concerne ao eixo social começa-se a verificar uma grande desigualdade, o estado entrou em crise, a ruptura a nível económico e organizacional é uma realidade, existe quem defenda que este se deve demitir do exercício de prestador de serviços sociais, já que não consegue cumprir com as suas obrigações. Esta ineficácia, regista-se porque os Estados fazem-se pagar exageradamente por um serviço sem qualidade, o aparelho do Estado social é caro, gastador e ineficiente, por outro lado enquanto prestador de serviços sociais, introduz uma lógica política, eleitoral e burocrática que acaba por desprestigiar o próprio objectivo do serviço. Há quem defenda a redução do Estado à sua expressão mais simples e há quem sustente que um aprofundamento do Estado social para socorrerr às crescentes malhas de marginalidade, pobreza, exclusão e desemprego e ainda de incapacidade e falta de igualdade de oportunidades. A profunda crise financeira dos Estados e dos sistemas públicos de saúde e de segurança social, e ainda os incomportáveis custos de produção dos países onde o Estado-providência se instalou, não se podendo questionar os níveis de protecção social atingidos. O problema está na impossibilidade do Estado gastar mais dinheiro mas também não pode baixar o nível da qualidade dos serviços a prestar, então a realidade é prestar melhores serviços a baixo custo. A transformação do Estado como prestador de serviços para regulador e fiscalizador, responsabilizando a sociedade civil pela gestão de recursos e prestação dos serviços de saúde, não é uma meta fácil de atingir, só um Estado forte tem condições para proceder à descentralização e delegação de competências na gestão da prestação de serviços sociais. No entanto, o grande problema não é só a crise do Estado-providência, é a carência dele e de políticas de protecção social em muitos países. É na e com a Educação que se pretende incutir o desafio da Globalização do bem-estar e da justiça social.

sábado, 9 de maio de 2009

Mahatma Ghandi

Citação:
«Não quero que a minha casa seja cercada por muros de todos os lados e que as minhas janelas estejam tapadas. Quero que as culturas de todos os povos andem pela minha casa com o máximo de liberdade».

Os quatro pilares segundo Jacques Delors (1996)

Aprender a conhecer, visa aprender a aprender, a dominar os instrumentos do conhecimento disponíveis, como meio de conhecer o mundo que nos rodeia, vivendo dignamente em sociedade, desenvolvendo capacidades profissionais e de comunicação, e, tendo como fim o prazer de aprender, compreender e descobrir o que nos envolve. O conhecimento é tão vasto, que nunca chegamos a conhecer tudo… Aprender a conhecer implica uso e exercício da atenção, da memória e do pensamento.
Aprender a fazer, para fazer é essencial pormos em prática o conhecimento, o que descobrimos e o que aprendemos no todo que nos envolve. Com o aparecimento da industrialização, as máquinas substituíram a mão-de-obra, as tarefas passaram na sua maioria de físicas para intelectuais, por isso acentuámos o carácter cognitivo, passámos a comandar as máquinas, a sua manutenção e vigilância, a concebê-las, a estudá-las e organizá-las.
Aprender a viver juntos, é sem dúvida um dos maiores desafios de hoje na educação. Aprender a viver com os outros dentro da diversidade existente, evitando conflitos, resolvendo de forma pacífica os mesmos, é uma virtude. É necessário compreender o próximo, colocando-nos na sua posição, para perceber as suas reacções, isto passa também pela descoberta de nós próprios.
Aprender a ser, para ser é necessário juntar os restantes três pilares. A educação deve ensinar a todos a liberdade de pensamento, o discernimento, o sentimento e a imaginação, para que possa desenvolver competências de forma a ter “mão” no seu futuro, e vivendo em comunidade de forma responsável e justa.

A educação é interpelada a dar resposta a mudanças rápidas ocorridas na sociedade em geral e no mundo do trabalho em particular

A entrada de novos povos no nosso País e a sua multiculturalidade, os resultados do ensino que não têm sido os mais favoráveis, o insucesso e o abandono escolar levou a reconsiderar os projectos educativos. Encontrar um ponto de equilíbrio educacional tornou-se fundamental, apresentar medidas que promovam um maior acesso à educação para todos respeitando e valorizando essa multiculturalidade, bem como apresentar uma alternativa para os dilemas da sociedade contemporânea, que passam por questões económicas, políticas, culturais etc; ou ainda a recuperação daqueles que por este ou aquele motivo desistiram da escola, proporcionando a motivação necessária, a flexibilidade e a adaptabilidade à sociedade em que estão inseridos, através dos PIEF’s, TEIP’s, RVCC’s, CEF’s etc, no ensino normal, profissional e recorrente, respectivamente. Os cursos profissionais, são aqueles que estão ligados directamente ao mundo do trabalho, pois preparam o aluno a nível técnico e qualificado, factores importantíssimos no processo de modernização social e económica de uma sociedade.

A cultura identifica uma sociedade e torna-se no seu substrato

Numa sociedade, identifica-se a cultura existente, através dos indivíduos que a compõem, nos seus conhecimentos, nos seus valores, nas suas atitudes, nas suas crenças, nos seus costumes, no seu modo de vestir e até na sua gastronomia, são estes os ingredientes que espelham a cultura de uma sociedade. A informação e o saber passa de geração em geração e assim vai-se fomentando e continuando a cultura de um povo.

Mudança pressupõe confronto e poderá admitir debate, compreensão, aceitação e rejeição

O conceito de mudança envolve necessariamente a capacidade de compreensão e a adopção de práticas que concretizam o desejo de transformação, isto é, para que a mudança aconteça, as pessoas têm que estar sensibilizadas e preparadas para ela, necessitamos de nos adaptar, compreender e muitas vezes rejeitamos porque vão contra a nossa mentalidade, as nossas ideologias e até as nossas crenças, altera a nossa maneira de estar, de pensar e vai contra tudo o que estava dado como certo. É a alteração do estado anterior para o posterior de uma realidade. É um fenómeno colectivo, identificável no tempo, permanente, evolutivo e complexo, implica alteração, reorganização e readaptação das estruturas sociais a vários níveis. A mudança surge e a transformação acontece. A mudança e a transformação são inseparáveis, mas também independentes e ainda dependentes uma da outra e necessárias à nossa sociedade actual.